Arquivo mensal: maio 2011
Spurs sonha com melhor pivô do próximo draft


Eis o pivô... será?
Segundo o colunista Sam Amick, que escreve no site da Sports Ilustrated, o San Antonio Spurs marcou uma entrevista com Enes Kanter, considerado o melhor pivô disponível no próximo draft. O turco de 19 anos tem 2,11m de altura e pesa 118 kg. De acordo com especialistas, que comparam seu estilo ao de Al Horford, o jogador tem como pontos fortes seu arremesso, sua presença física e sua habilidade para pegar rebotes.
Kanter foi recrutado para jogar basquete pela Univerisdade de Kentucky. Porém, a NCAA considerou o jogador irregular, alegando que ele já tinha recebido para atuar profissionalmente pelo Fenerbahce. Por isso, sua última temporada ativa foi a 2008/2009, quando, na Euroliga, anotou em média dois pontos (42,9% FG, 66,7% FT) e 1,5 rebotes em pouco menos de oito minutos por noite com o time turco.
Especialistas garantem a presença de Kanter no top dez do próximo draft. Deste modo, o Spurs teria de conseguir alguma troca para selecionar o turco. Mesmo assim, Max Ergul, empresário do atleta, permitiu que seu cliente conversasse com o time texano. O mesmo empresário negou pedidos de Utah Jazz, Milwaukee Bucks e Toronto Raptors.
“Acho que o técnico Popovich tem um ponto de vista que realmente importa. Se Joe Dumars (presidente do Detroit Pistons), Pop ou Mitch (Kupchak, general manager do Los Angeles Lakers) me ligarem e solicitarem uma entrevista, jamais negarei. Eles podem nao conseguir draftá-lo, mas vou dar-lhes prioridade. Esses caras merecem isso”, disse Ergul.
Vale lembrar que, na última temporada, o Spurs entrevistou Derrick Favors, que também era um dos principais big men disponíveis no draft. Porém, a franquia texana preferiu manter o elenco ao invés de fazer grandes trocas.
Ginobili pode ter jogado com fratura no braço

De acordo com reportagem do jornal argentino Noticias MDQ, o ala-armador argentino Manu Ginobili pode ter jogado a série contra o Memphis Grizzlies com um problema mais sério do que o noticiado. O jogador do San Antonio Spurs teria atuado com uma fratura no braço direito.

Ginobili jogou a série com equipamento especial
“Na última quarta, o departamento médico do Spurs me submeteu à última ressonância magnética. O líquido foi absorvido e a pequena fratura no úmero está 85% consolidada. Vou ter que ficar sem fazer nada durante três semanas”, disse Manu ao periódico.
Ginobili se lesionou no último jogo da temporada regular, contra o Phoenix Suns. Perdeu a primeira partida da série contra o Grizzlies, e, nas outras cinco, atuou com um equipamento no cotovelo direito. Mesmo assim, foi o cestinha do Spurs no confronto, com médias de 20,6 pontos, 4,2 assistências, quatro rebotes e 2,6 roubadas de bola em 34,8 minutos por partida.
Quase lá…

Estamos quase lá! O San Antonio Silver Stars acaba de completar a primeira semana de treinos deste ano, e na próxima quarta-feira (25) já estrará com o pé na estrada de olho no primeiro jogo da pré-temporada, contra o Connecticut Sun, confronto que se repete na sexta-feira (27). No sábado seguinte, (4 de junho) o time faz a primeira partida oficial da temporada 2011 da WNBA, contra o Tulsa Shock, em casa.
Além de ter uma estrutura de quadra excelente, o Stars tem boa cobertura online. O site oficial da equipe disponibiliza todos os anos material para que os torcedores possam acompanhar o desenvolvimento do time dentro e fora de quadra. Um bom exemplo disso é o So All-Access, feito pela ala Sophia Young, que com uma câmera convencional mostra os bastidores da equipe em treinos, jogos, All-Star Games e eventos especiais. Por isso, visite a homepage do Stars todos os dias.
Essa semana foi de intenso trabalho: nao somente para as meninas, que entraram em quadra, mas também para os responsáveis pelos vídeos e fotos do time, que nos permitiram conhecer o que estava acontecendo nos treinos. Na verdade, pode-se dizer que esses que ficam por trás das câmeras e computadores trabalharam mais do que elas, já que, enquanto Becky Hammon dava autógrafos no primeiro dia do training camp, alguém caçava jogadoras para entrevistar, ângulos bons para tirar fotos e depois corria para o computador para editar tudo.
Mas antes de xingarem a pobre Becky, permitam-me explicar o porquê disso. O primeiro dia de training camp foi uma festa, segundo o técnico Dan Hughes. “Ninguém sabia que se comemorava treino”, palavras do mandante ironicamente intrigado. No dia 15, os aficionados puderam assistir as atletas em quadra, treininho de leve, até porque era o primeiro treinamento. As jogadoras, principalmente as novatas, tiveram tempo de conhecer o time, como ele trabalha e o que seria cobrado esse ano. O momento também foi de começar o entrosamento para essa temporada, o que é preocupante, já que somente cinco atletas do ano passado continuam no elenco.
Dan definiu seu treino com um “trabalho de três dias”: aprendizado no primeiro e prática nos outros dois, e na quinta e sexta-feira algo mais semelhante com a realidade, mais basquetebol. O objetivo é conseguir mais, e em pouco tempo ser reconhecido como um bom time de basquete. Para isso, o que mais tem sido trabalhado é a defesa. Tanto o técnico quanto as jogadoras vêm se preocupando com essa área, mas principalmente Hughes, que chegou a afirmar que o time ainda falta uma identidade defensiva. Por isso, ele está trabalhando duro nisso.
Nesse início, a caloura mais ovacionada pelas veteranas foi Danielle Robinson, que veio da Universidade de Oklahoma. Becky Hammon, no primeiro dia, disse já ter feito um “one-on-one” (um-contra-um) contra ela, e Tully Bevilaqua a descreveu como leve e rápida. Ao decorrer da semana, as jogadoras e o técnico se mostraram felizes com o desenvolvimento do time, principalmente com a facilidade com a qual vêm se adaptando uns aos outros: inclusive Vickie Johnson, que disse achar estranho ser técnica agora, mas que afirmou gostar de dizer às jogadoras o que elas têm que fazer, inclusive para uma de suas melhores amigas, a armadora Becky Hammon.
A única má notícia da semana é o afastamento de Jayne Appel, que precisou fazer uma artroscopia no joelho esquerdo para reparar um rompimento no menisco. Ela perderá de três a quatro semanas. No ano passado, seu primeiro como profissional, ela também precisou ficar de fora por causa de problemas físicos. Os torcedores esperam que ela seja diferente de Shanna Crossley, excelente arremessadora de três pontos que passou grande parte da carreira no departamento médico. Jayne também é uma das protagonistas da bela história de reencontro no Stars, lançada no site oficial. A outra é Danielle Robinson. Elas jogaram juntas aos 10 e 11 anos, se enfrentaram no ensino médio e na final da NCAA em 2010, que, por sinal, foi em San Antonio. Pouco antes do draft, Robinson pediu conselho a Appel sobre como deveria se preparar para a WNBA. Essa respondeu que ela deveria apenas aproveitar a experiência. No dia 11 de abril, dia do Draft, Jayne mandou uma mensagem dizendo: “Bem-vinda a San Antonio.”
Nessa semana, portanto, os treinos contam com apenas 14 jogadoras. E para terminar, algumas fotos do Media Day, que aconteceu nessa quarta-feira:
PS.: Lembrem-se: na quarta e sexta-feira, às 19h, o Stars entra em quadra pela primeira vez esse ano para a pré-temporada!
Uma boa semana para todos, Roberta.
#GoStarsGo
Remédio “caseiro” para a ala: é possível?
Sei que, desde a saída de Bruce Bowen, o San Antonio Spurs jamais encontrou um ala que se encaixe no esquema do time – ele tem de ser bom defensor e ter um arremesso de três pontos confiável. Sei que os torcedores da equipe detestam o Richard Jefferson. Sei que os torcedores sonham com alguns agentes livres para a ala na próxima temporada (como Grant Hill, Jeff Green, Shane Battier e Tayshaun Prince; pretendo falar sobre eles futuramente, em outras colunas). Mas será que existe a possibilidade da franquia encontrar um remédio “caseira” para o problema?

"Queremos jogar, Pop!" "É, magoei!"
Para responder a essa pergunta, começo lembrando de James Anderson. O jogador, ala-armador de origem, foi draftado principalmente por conta de sua pontaria nos arremessos de três pontos. Começou a temporada dividindo seus minutos entre a 2 e a 3, e, em sua estreia, empolgou os crícitos ao exercer boa defesa sobre Danny Granger. Porém, sua temporada foi atrapalhada pelo físico: o atleta conseguiu disputar apenas 26 partidas – duas como titular – e anotou, em média, 3,6 pontos (38,3% FG, 39,1% 3 PT, 78,8% FT) e 0,9 rebotes em 11 minutos por jogo. Depois que voltou do departamento médico, viu o também novato Gary Neal crescer e passar a ser um dos principais reservas do time, roubado seu tempo de quadra como ala-armador reserva. Agora, Anderson terá de suar a camisa na Summer League para ao menos ganhar minutos como alternativa para a ala.
Quem também se aproveitou do problema de Anderson foi Danny Green. O jogador foi um dos muitos testados ao longo da última campanha da equipe – como Bobby Simmons, Ime Udoka e Larry Owens -, mas foi o único que agradou, e terminou a temporada no elenco. O ala disputou oito jogos pelo Spurs no último ano, anotando em média 5,1 pontos (48,6% FG, 36,8% 3 PT) e 1,9 rebotes em 11,5 minutos em quadra. Entrou em quadra nos playoffs em quatro oportunidades e obteve médias de 1,3 pontos (33,3% FG, 25% 3 PT) e 0,5 assistências em 1,8 minutos. Tem seu contrato se encerrando nesta offseason, mas pode ter seu vínculo renovado – sinal que teria agradado Gregg Popovich.
O tal remédio pode também vir da D-League. O corpo técnico do Spurs vai avaliar Leo Lyons, destaque do Auston Toros, equipe da liga desenvolvimento filiada à franquia texana. Na última temporada, Lyons atuou em 34 jogos do Toros – 27 como titular – e anotou, em média, 14,9 pontos (48,1% FG, 39,2% 3 PT, 69,4% FT) e seis rebotes em 29,6 minutos por partida. Segundo o Project Spurs, Lyons é um jogador versátil, que pode jogar de 3 e 4. É veloz o suficiente para marcar no perímetro e sabe criar seu próprio arremesso, mas também consegue se virar com eficiência na área pintada.
Outro jogador do Toros que passará pelo crivo dos técnicos do Spurs é Lance Thomas. Na última temporada, o jogador atuou em 46 jogos da equipe de Austin – todos como titular – e obteve médias de 12,6 pontos (50% FG, 70,3% FT) e 5,5 rebotes em 29,8 minutos por partida. Novamente de acordo com o Project Spurs, Thomas tem sua envergadura como ponto forte, o que lhe permite defender com eficiência no perímetro e “roubar” rebotes de jogadores mais altos. Porém, tem dificuldades com o arremesso de longa distância.
Anderson, Green, Lyons, Thomas. Será possível que esteja aí o fim de nossos problemas? Será que a equipe pode encontrar nesta lista um jogador confiável, que possa começar a temporada como reserva de Jefferson e ir conquistando espaço aos poucos? Nos resta confiar nos excelentes olheiros da equipe texana e esperar pra ver…
Spurs inicia testes para o Draft

*Com Glauber da Rocha

Justin Harper (de vermelho) parece ser uma das principais apostas do Spurs no draft
Com a queda na primeira rodada dos Playoffs diante do Memphis Grizzlies, o San Antonio Spurs já começou a pensar na próxima temporada. De acordo com os sites Project Spurs e Pounding The Rock, o corpo técnico da equipe texana fará testes com os prospectos do próximo draft, que acontecerá no dia 23 de junho.
Para o perímetro, o primeiro observado foi o armador Andrew Goudelock. Em seu quarto atuando pelo Charleston Cougars, o jogador disputou 37 jogos e anotou em média 23,7 pontos (45,5% FG, 40,7% 3 PT, 82,1% FT), 4,2 assistências e 3,9 rebotes em 35,2 minutos por partida. Assim como George Hill, Goudelock é de uma universidade pouco expressiva, mas vem impressionando os olheiros com sua habilidade nos arremessos.
Mas é debaixo da cesta que se concentram as principais apostas do Spurs até aqui. A primeira delas é Jamie Skeen. Em sua última temporada no basquete universitário – disputada no Virginia Commonwealth Rams – o ala-pivô, em 39 embates, apresentou médias de 15,7 pontos (52% FG, 41,9% 3 PT, 71,9% FT), 7,3 rebotes, 1,6 assistências e um toco em 31,9 minutos por partida.
Também ala-pivô, Justin Harper acaba de concluir seu quarto ano no basquete universitário – atuando pelo Richmond Spiders. Disputou 37 partidas na temporada, e anotou, em média, 17,9 pontos (53,4% FG, 44,8% 3 PT, 79,7% FT), 6,9 rebotes, 1,2 assistências e 1,2 tocos em 31,8 minutos por partida. O jogador tem no arremesso seu ponto forte, e especialistas em draft dizem que seu estilo de jogo é parecido com o de Channyng Frye e Vladimir Radmanovic.
Por fim, mais um ala-pivô veterano: Matt Howard, que acaba de encerrar sua última temporada por Butler. Em 37 partidas, o big man anotou em média 16,4 pontos (47,1% FG, 39,8% 3 PT, 79,2% FT), 7,7 rebotes e 1,4 assistências em 31 minutos por jogo.
E mais…
Pop é o quinto técnico mais bem pago dos Estados Unidos
De acordo com levantamento da revista Forbes, Gregg Popovich, do San Antonio Spurs, é o quinto treinador mais bem pago das principais ligas de esporte dos Estados Unidos. Pop ganha US$ 6 mi por temporada, mesmo salário de Mike D’Antoni, do New York Knicks, e Lovie Smith, do Chicago Bears. À frente do trio, aparecem Bill Belichick, do New England Patriots, que recebe US$ 7,5 mi por ano, e Doc Rivers, do Boston Celtics, Mike Shanahan, do Washington Redskins, e Pete Carroll, do Seattle Seahawks, todos com salário de US$ 7 mi por temporada.



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