Formando um quarteto?
Nesta offseason muita coisa aconteceu em San Antonio. Muita gente saiu, muita gente chegou, mas o que realmente vem fazendo a diferença nesta temporada foram os que ficaram. Antes do fim da temporada, a comissão técnica da franquia texana não perdeu tempo e estendeu o contrato do ídolo argentino Manu Ginobili por mais três anos. Com isso, o Big–Three continuou intacto pelo menos para essa temporada.

O Big-Three está virando Big-Four (D. Clarke Evans/NBAE/Getty Images)
Outro envolvido em vários rumores foi o armador Tony Parker. O armador, que está na equipe desde a temporada 2002/2003, foi cobiçado por times como o New York Knicks, entre outros. Mesmo com o assédio das outras franquias, o armador resolveu seguir os passos do argentino e também fez uma extensão de seu contrato.
Mas o que venho a salientar neste post é outro jogador, Richard Jefferson para ser mais incisivo. Trocado a preço de ouro na temporada passada, o ala veio como a promessa de um dos principais pontuadores para a equipe, o que não ocorreu na temporada passada.
Rumores de que a franquia texana o envolveria em trocas para poder aumentar o seu Mid-Level Exception ou até mesmo visando um substituto para o incansável Bruce Bowen estouraram na mídia americana especializada, mas a decisão da franquia foi completamente diferente. O jogador saiu de seu contrato com duração de um ano que lhe renderia aproximados 15 milhões de dólares para entrar em um contrato com um vinculo mais longo, porém com um montante menor por ano.
Se na primeira temporada Jefferson deixou a desejar, neste inicio de temporada ele enche os olhos dos torcedores da franquia, até mesmos aqueles mais incrédulos que não acreditavam em seu potencial. Suas medias nesta temporada são de 18,6 pontos por jogo, superando a melhor de sua carreira que é de 17,1. Jefferson melhorou significativamente seu arremesso de média e longa distancia e se encaixou melhor ao esquema empregado pelo técnico Gregg Popovich, tem ajudado na marcação e dado aquele “gás” a equipe no ataque, isso graças ao seu físico privilegiado.
Richard Jefferson vem demonstrando cada vez mais identificação com o esquema tático e com a franquia, está cada vez mais próximo de ser o ala que chegou a duas finais de NBA consecutivas ao lado de Vince Carter e Jason Kidd. Esse melhor aproveitamento de Jefferson pode ser o que faltava para a equipe do Texas conseguir voltar mais uma vez à gloria máxima da NBA.
Uma coisa pode-se perceber, se o Big-Three formado por Duncan, Parker e Ginobili não virar um Big-Four com Jefferson, pelo menos até agora podemos crer que temos mais um jogador a que possam confiar aquela bola decisiva nos segundos finais das partidas.
Publicado em 14/11/2010, em Artigos. Adicione o link aos favoritos. Deixe um comentário.

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