Arquivo diário: 22/08/2009
Os cinco piores momentos do Spurs nos Playoffs

O Spurs tem uma história de grandes momentos nos playoffs. Temos como exemplos a conquista de quatro títulos da NBA, o “Memorial Day Miracle”, a cesta de três pontos de Tim Duncan contra o Suns, o bombardeio de três pontos de Steve Kerr no Mavericks e o emocionante Jogo 7 contra o Pistons nas finais de 2005.
Mas existem também as partidas que os torcedores preferem esquecer. Então, no “Passando a Limpo” dessa semana, vamos elencar as cinco piores memórias do Spurs nos playoffs, segundo alguns artigos em blogs americanos.
5º – Jogo 6 das Finais da Conferência Oeste em 1983
Com George “The Iceman” Gervin no time, o Spurs enfrentou o Los Angeles Lakers de Magic Johnson pelas finais da Conferência Oeste de 1983. Depois de terminar a temporda regular com 53 vitórias em 82 jogos e vencer a divisão do meio-oeste, o Spurs parecia se encaminhar para chegar às Finais. O San Antonio eliminou o Denver Nuggets em cinco jogos nas semi-finais e avançou para enfrentar o Lakers. O Spurs começou a série em jogos fora de casa, vencendo os dois. Porém, o time não cosneguiu vencer nenhum jogo em casa e, em um emocionante Jogo 6, perderam para o Lakers por um ponto; 101 a 100.
4º – Manu comete falta em Dirk no Jogo 7 das Semi-Finais da Conferência Oeste
Não apenas o Spurs conseguiu empatar a série que perdia por 3 a 1; o time texano também conseguiu uma grande virada no Jogo 6. No final do último quarto, Manu acertou uma cesta de três pontos, dando ao Spurs sua única liderança na partida com 32 segundos. E, em um piscar de olhos, Manu foi de herói a vilão. Faltando 20 segundos para o fim da partida, Manu fez uma falta em Dirk Nowitzki quando ele tentava ir à cesta, dando ao alemão a oportunidade de igualar o placar. Ele empatou o jogo, e, na prorrogação, o Spurs foi derrotado pelo Mavericks por 119 a 111, perdendo a série e não conseguindo assim defender o título.
3º – O Passe de Rod Strickland nas Semi-Finais da Conferência Oeste em 1990
Era o Jogo 7 das semi-finais da Conferência Oeste em 1990 entre Spurs e Portland Trail Blazers. Empatado na prorrogação em 103 a 103, o San Antonio tinha a posse de bola faltando 30 segundos para o fim, quando Rod Strickland deu um passe sem olhar para ninguém. Aparentemente, ele achou que Sean Elliott estaria no lugar para receber o passe. Jerome Kersey recuperou a bola antes de sair de quadra, passou a bola para Drexler, que recebeu falta por trás de Strickland, dando ao Blazers a chance de passar à frente no placar. Drexler acertou os lances-livre e o Spurs foi derrotado por 108 a 105, perdendo a série.
2º – Hakeem Olajuwon destruiu David Robinson no Jogo 1 das Finais da Conferência Oeste de 1995
O Spurs de 1995 teve a melhor campanha da temporada regular da NBA e o San Antonio confrontou, nas finais da Conferência Oeste, Hakeem Olujowon e o Houston Rockets. Neste ano, David Robinson foi escolhido o MVP, mas alguns diziam que Olajuwon merecia mais o prêmio. Então, o que o Spurs e a NBA decidiram fazer? Dar o trófeu de MVP para Robinson pouco antes do início da série. Isso pode ter sido uma motivação para Olajuwon, pois ele simplesmente demoliu Robinson. Hakeem e o Rockets venceram o Jogo 1 e a série.
1º – “.4”
Coma série empatada em 2 a 2 entre o Spurs e o Lakers nas semi-finais da Conferência Oeste de 2004, o Jogo 5 foi uma das piores memórias recentes para os fãs do San Antonio. O placar estava 72 a 71 para o Lakers, e faltando alguns segundos para o final do último quarto. Tim Duncan acertou um grande arremesso sobre Shaq, conseguindo a liderança em 73 a 72 faltando .4 segundos para o fim da partida. Depois de um tempo pedido pelo Lakers, Gary Payton fez um passe para Derek Fisher, que logo arremessou sobre Ginobili dentro dos .4 segundos. Fisher acertou o arremesso, vencendo a partida para o Los Angeles por 74 a 73. O Spurs não cosneguiu se recuperar da derrota, e acabou perdendo a série também. Mais uma vez, o San Antonio não conseguiu defender seu título da NBA.
E para você, caro leitor do nosso blog, qual sua pior (ou melhor, se torcedor adversário) memória do Spurs nos Playoffs? Deixe seu comentário para nós.
O Brasil é, sim, favorito

Depois das disputas do Super Four Eletrobrás e da Copa Tuto Marchand, não parece exagero afirmar que a Seleção Brasileira masculina de basquete só fica fora do Mundial de 2010 se algo muito fora do comum acontecer. Sem nenhuma derrota sob o comando de Moncho Monsalve neste ano (jogando com a equipe principal), o Brasil chega à Copa América para abocanhar uma das quatro vagas para a Turquia.
A equipe do técnico espanhol vem atuando muito bem. Moncho conseguiu imprimir rapidamente à Seleção uma consistência defensiva e uma boa movimentação ofensiva – impedindo que os jogadores de perímetro forcem irritantes arremessos interminavelmente. Além disso, os sete principais jogadores do time, Huertas, Leandrinho, Varejão, Splitter, Alex, Giovannoni e até mesmo Marcelinho Machado – quem acompanha meus textos sabe que não sou fã do seu basquete – se encaixaram bem no esquema do treinador e vêm atuando bem.
Depois dos dois títulos, o Brasil tem uma estreia nada tranquila pela frente – pega a República Dominicana, de Francisco García, Charlie Villanueva e Al Hortford pela frente. Um jogo que coloca frente à frente, na minha opinião, os dois maiores candidatos ao título da Copa América. Boas atuações dos homens de garrafão brasileiros – principalmente a dupla titular, formada por Varejão e Splitter – serão indispensáveis para a Seleção sair com vitória e manter a boa fase.
Correm por fora na disputa pelo título Argentina e Porto Rico, seleção mandante. É bem verdade que, na preparação, as equipes jogaram desfalcadas de seus principais homens de perímetro; os armadores Prigioni e Arroyo, respectivamente. Porém, só a presença dos dois não me parece colocar as equipes em condições de baterem de frente com Brasil e República Dominicana. Mas, mesmo assim, argentinos e porto-riquenhos devem ficar com as últimas vagas sem maiores dificuldades.
Agora, é esperar o jogaço de quarta para ver se minhas expectativas estão corretas, ou se estão empolgadas demais com o momento do basquete brasileiro. Afinal, o título da Copa América seria um passo importantíssimo para a reconstrução do esporte no país.
Brasil campeão da Tuto Marchand


Leandrinho foi o cestinha do jogo (Foto de José Tirado/Divulgação CBB)
Na última rodada da Copa Tuto Marchand, a Seleção Brasileira masculina de basquete venceu o Canadá por 87 a 69, e se sagrou campeã do torneio amistoso, que contou ainda com Argentina e Porto Rico. Impondo seu jogo de melhor qualidade desde o começo da partida, o Brasil não teve maiores dificuldades para vencer os canadenses, adversários mais fracos nesta competição, e ficar com o título.
O Brasil teve o cestinha da partida, o ala-armador Leandrinho, que se mostrou satisfeito com o desempenho da Seleção. “Estamos jogando nosso basquete com muita alegria e determinação, independente do adversário. A equipe está evoluindo a cada dia, a cada treino e a cada jogo. Nosso objetivo é a vaga para o Campeonato Mundial e temos consciência do que precisamos fazer para conseguir. O grupo está de parabéns por mais essa conquista. Agora vamos com tudo para a Copa América”, disse o atleta do Phoenix Suns.
Tiago Splitter, futuro jogador do San Antonio Spurs, mostrou boa leitura do jogo: “Fizemos um bom primeiro tempo no ataque (36 pontos) e melhor ainda na defesa (sofremos 25). No terceiro quarto não conseguimos manter o ritmo, mas mesmo assim mantivemos a vantagem de dez pontos. No último período voltamos a jogar melhor e abrirmos 19 pontos (74 a 55) e a partir daí tivemos tranquilidade para administrar o placar”, declarou o pivô.
Na última partida da Copa, os porto-riquenhos, donos da casa, venceram a Argentina por 67 a 55 e ficaram com o vice da competição.
Destaques da partida
Brasil
Leandrinho – 27 pontos
Tiago Splitter – 16 pontos e oito rebotes
Marcelinho Mchado – 13 pontos, oito rebotes e cinco assistências
Anderson Varejão – Dez pontos, oito rebotes e cinco assistências
Canadá
Carl English – 22 pontos
