No final deu tudo certo

As previsões mais pessimistas não se confirmaram. As previsões mais otimistas não chegaram nem perto do que realmente aconteceu. Previa-se que hoje, segundo dia do mês de dezembro, o San Antonio Spurs ainda estaria desfalcado do ala-armador Manu Ginóbili e do armador Tony Parker, jogadores-base para o andamento do jogo da equipe texana. Pois na presente data ambos já figuram entre os atletas disponíveis para a armação do time por Gregg Popovich e aliviam torcedores, dirigentes, enfim…

Desde a fatídica noite na qual Parker se lesionou contra o Heat, em 7 de novembro, nada mais nada menos do que sete jogos se passaram até que um dos contundidos – no caso Manu – voltassem à esquadra prata e negra. Nesse período as mais horrendas previsões foram feitas: “Uma vitória só com o Duncan jogando já tem que ser comemorada!”; “Depender de George Hill, Roger Mason e Kurt Thomas? Só pode ser piada!”; “Esse ano o Spurs vai lutar por primeira escolha no draft do ano que vem”. Essas foram algumas das “profecias” pronunciadas pelos secadores de plantão. Pois bem, a história provou o contrário.

Como já dito, foram sete jogos com apenas Tim Duncan fazendo as vezes de grande jogador do time. Nada bom para uma equipe que luta por vaga na pós-temporada na disputadíssima conferência Oeste. A realidade é que nesses fatídicos jogos nada mais nada menos do que cinco vitórias foram conquistadas, contra apenas duas derrotas sofridas. Após o retorno de Ginóbili pode-se contabilizar mais três triunfos e apenas um revés, campanha que coloca o Spurs na briga pelas primeiras posições de sua divisão e de sua conferência.

E o melhor de tudo nesse período foram as revelações de duas importantes e jovens peças para a rotação da equipe com a volta dos super-astros: os já citados Hill e Mason. Importantíssimos no apoio a Duncan nos jogos em que se imaginava que ele estaria sozinho, os dois jogadores de perímetro se destacaram, e, em algumas partidas, foram mais importantes do que o próprio ala-pivô para a obtenção da vitória.

Querendo ou não, o Spurs está de volta. Querendo ou não, a força que emana do Texas volta ao seu lugar. Querendo ou não, no final deu tudo certo.

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Sobre Leonardo Sacco

É jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Cravou a opção pelo jornalismo no estouro do cronômetro, quando criou o Spurs Brasil em uma madrugada de domingo para segunda. Escreve para o Yahoo! Esportes e dá seus pitacos no @leosacco.

Publicado em 02/12/2008, em Na linha dos 3. Adicione o link aos favoritos. Deixe um comentário.

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