Há males que vêm para o bem

17 pontos, seis rebotes e cinco assistências. Números alcançados sobre o, talvez, melhor rival de divisão da equipe. Estatísticas que se aplicam a, no mínimo, um jogador de razoável para bom quando levamos em conta a rivalidade que ontem entrou em quadra. Mas se engana quem acha que estou falando de algum veterano ou alguma contratação de peso dos Spurs; estou falando do novato mais promissor da equipe nos últimos anos, George Hill.
Quem diria que o surgimento de um nome jovem para a rotação da equipe, algo tão cobrado durante as últimas temporadas, teria que acontecer desta maneira; Hill só está tendo a oportunidade de jogar tantos minutos por conta da lesão de uma das maiores estrelas da franquia, o armador francês Tony Parker. Mas o novato não se assusta com essa responsabilidade de forma alguma; prova disso são suas médias, que cresceram significativamente depois que o atelta virou titular.
Nosso outro guard titular passa por uma situação parecida. Contratato na pré-temporada, Roger Mason aparentemente disputaria alguns minutos com Finley na reserva de Ginobili. Mas, com a cirurgia de Manu e as boas atuações de Mason na pré-temporada, o camisa 8 assumiu a responsabilidade e vem surpreendendo positivamente nesse ano, com médias de 13,8 pontos, 4,1 assistências e 3,6 rebotes por jogo.
Claro que as ausências de Tony Parker e Manu Ginobili são claramente sentidas na equipe texana e não se sabe o dano que vão causar, algo que só saberemos ao fim da temporada regular. Não estou, de modo algum, comemorando esses desfalques. Mas o fato é que, dentro dos aspectos negativos dessas lesões, ao menos temos um positivo; o surgimento de dois talentos para auxiliar nossa equipe.
Publicado em 15/11/2008, em Na linha dos 3. Adicione o link aos favoritos. Deixe um comentário.

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