Le Magnifique Parker – Parte 2
Continuaremos no “Passando a Limpo” de hoje contando a história de Tony Parker. Na Parte 1, falamos sobre seu início no basquete. Nesta segunda parte falaremos da sua ida à San Antonio.
Inciando seu caminho para a NBA, no verão de 2000, com sua reputação crescendo, ele foi convidado para participar do Nike Hoop Summit, em Indianápolis, um campo de treinamento com vários olheiros de times profissionais e técnicos de universidades. Parker roubou os holofotes de outras grandes promessas como Darius Miles, Zach Randolph e Omar Cook. Em partida entre os americanos contra os europeus, ele anotou 20 pontos, sete assistências, quatro rebotes e dois roubos de bola.

Parker no PBR (ibiblio.org)
Sua aparição nos EUA iniciou uma guerra para recrutarem seu basquete; duas grandes universidades, UCLA e Georgia Tech, disputavam o armador. Mas quando Sciarra saiu do Paris Basket Racing, ele decidiu ficar na França para ser o armador titular. Tony prosperou em seu novo papel, com médias de 14.7 pontos e 5.6 assistências na temporada. Apesar de sua juventude, ele levou o PBR aos playoffs, mas foi eliminado na primeira rodada. Ele não se arrependeu em nenhum momento de ficar fora dos holofotes da NCAA.
Ainda em 2001, Tony liderou a França no Campeonato Europeu Sub-20. Foi nomeado melhor jogador do torneio, liderando as estatísticas com 25.8 pontos, 6.8 assistências e 6.8 roubos de bola de média.

Seleção francesa sub-20 (fandetonyparker.sky)
Com o draft de 2001 da NBA se aproximando, o interesse por Parker aumentava. Enquanto alguns especialistas não acreditavam que a Europa poderia produzir um competente armador, outros como R.C. Buford estavam impressionados com seu jogo. O general manager assistente do San Antonio Spurs, Buford, esteve no Nike Hoop Summit em 2000 e levou um vídeo do armador para o, na época, GM e treinador, Gregg Popovich. Muito cético antes de ver o vídeo, Popovich ficou convencido que Parker valia a aposta.
O objetivo do Spurs no recrutamento de 2001 era encontrar uma homem de perímetro que pudesse se desenvolver na equipe, mas haviam poucos jogadores para se escolher. O time tinha a 28ª escolha e torciam para Parker passar despercebido. Tony foi selecionado pelo San Antonio.
O time texano não perdeu tempo e logo assinou com o jovem armador, que já foi direto participar com o time das ligas de verão. Em quatro jogos, ele teve médias de 18 pontos, nove assistências, quatro rebotes e dois roubos de bola por jogo. Ele se adaptou rápido ao estilo de jogo da NBA e à cultura americana.
Nos inícios dos treinos para a temporada, Tony foi colocado como reserva de Antonio Daniels, na época com quatro anos de experiência. Atualmente, Daniels joga no Washington Wizards. Seu companheiro de reserva era Steve Smith. Depois das quatro primeiras partidas da temporada regular de 2001/02, Tony Parker se tornou titular. Seu impacto no time foi imediato. Ele encaixou seu jogo perfeitamente com “As Torres Gêmeas”, o ala-pivô Tim Duncan e o pivô David Robinson, que eram as grandes estrelas do time.
Com a ajuda do novato na armação, TIm Duncan recebeu seu primeiro prêmio de MVP. Tony Parker foi nomeado para o primeiro time dos novatos. Ele esteve no top 10 em várias estatísticas, contando apenas os recém-chegados à liga, incluindo pontuação (8º, com 9.2 pontos), assistências (2º, com 4.3), roubos de bola (7º, com 1.2) e três pontos convertidos (5º, com 61). Parker também esteve no Rookie Challenge, que acontece na semana do All-Star Game.
Com 58 vitórias na temporada, Parker foi ao seu primeiro playoff na NBA. O jovem armador não se intimidou com a pressão e mostrou toda sua habilidade. O Spurs passou pelo Seattle Supersonics na primeira rodada, mas perdeu nas semifinais da conferência para o defensor do título, o Los Angeles Lakers. Ele teve médias de 15.5 pontos e quatro assistências em dez partidas.
Publicado em 26/10/2008, em Passando a limpo. Adicione o link aos favoritos. 2 Comentários.



Mto bom, Glauber! Parabéns!
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