Restam dúvidas?

Uma expectativa muito grande foi criada sobre a seleção masculina norte-americana de basquete. Muitas dúvidas pairavam sobre o que os americanos seriam capazes de fazer, e se conseguiriam retormar a supremacia perdida nos últimos anos.
Porém, agora não restam mais dúvidas; após vitórias convincentes, os Estados Unidos mostraram que não estão em Pequim para brincadeira e que chegaram para conquistar nada menos que o ouro. O ouro é o objetivo e tudo que for diferente do título olímpico será um fracasso.
Contra Angola, o esperado, vitória sem nenhuma dificuldade. Contra os donos da casa, os chineses, um pequeno susto no primeiro período, porém não passou da empolgação inicial de jogar com a torcida a favor. Contra a Grécia, o primeiro desafio de verdade. Neste ponto que as dúvidas começariam a serem tiradas. Como se sairiam os americanos diante de uma forte defesa, muitas bolas de 3 e um eficiênte ataque comandado por Papaloukas e Spanoulis. A resposta veio com uma vitória tranquila com uma grande margem de pontos a frente, contando principalmente com uma forte defesa pressão e abusando dos contra-ataques, enterradas e jogadas de efeito, um verdadeiro espetáculo proporcionado ao público presente.
E, se mesmo após a convicente vitória diante dos gregos, ainda restava algum questionamento sobre o poder do USA Baskteball, todos eles desapareceram após o embate diante da campeã mundial Espanha. Foi um verdadeiro massacre, a diferença de quase 40 pontos apontada no placar fala por si só. Abusando de sua arma mais mortal, os contra-ataques, a Espanha foi presa fácil, e tudo foi ainda mais fácil pois as bolas de 3 caíram pela primeira vez nas olimpíadas. O Ouro parece muito próximo de retornar aos Estados Unidos.
A seleção americana foi ao jogos com o que tinha de melhor disponível, com todos os astros da NBA. A constante rotação de jogadores faz com que eles mantenham a mesma intensidade em quadra o jogo inteiro e, principalmente, sem perder a qualidade. Claro que em alguns aspectos o jogo americano ainda deixa a desejar, como por exemplo a dificuldade de sair de uma defesa zona, o ataque de meia-quadra ainda é falho e as bolas de 3 precisam de um maior percentuação de acerto; defensivamente, apesar de estar trabalhando bem, provocando o erro do adversário, o que propicia os contra-ataques, os americanos ainda permitem muitos arremessos de 3 pontos. Porém essas falhas são pequenas diante do talento dos jogadores que lá estão representando aquele que ficou conhecido como o melhor basquete do mundo. Ainda há fortes adversários a serem batidos, como os argentinos e lituanos, porém só uma tremenda zebra tira esse ouro das não de Lebron James, Kobe Bryant e Cia.
Publicado em 17/08/2008, em Passando a limpo. Adicione o link aos favoritos. Deixe um comentário.

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